Curiosamente, nesse relatório, Cuba era o único país com níveis elevados de desenvolvimento que tinha uma utilização de recursos sustentável.
quinta-feira, novembro 23, 2006
Os desafios da crise ambiental global para as relações internacionais
Curiosamente, nesse relatório, Cuba era o único país com níveis elevados de desenvolvimento que tinha uma utilização de recursos sustentável.
terça-feira, outubro 31, 2006
Alterações Climáticas Relatório STERN
A análise custo-benefício, em termos meramente económicos, aponta para um ganho líquido de 2.5 biliões (milhões de milhões) de dólares se se enfrentar desde já o problema, reduzindo a intensidade de carbono da economia, ou seja, reduzindo as emissões de CO2 equivalente associadas às actividades humanas. A ordem de grandeza dos prejuízos que poderemos enfrentar mantendo o "Business-as-usual" só é comparável aos custos enfrentados com as Guerras Mundiais.
sexta-feira, outubro 27, 2006
"Os Senhores do Tempo"
A não perder este excelente livro sobre o impacto das alterações
climáticas:
"Os Senhores do Tempo - o impacto do homem nas alterações climáticas e
no futuro do planeta"
título original "The Weather Makers: the History and Future Impact of
Climate Change"
Autor Tim Flannery
Editora: Editorial Presença - Setembro 2006
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segunda-feira, agosto 28, 2006
Campanha da Amnistia Internacional: excelente!
Veja esta excelente campanha de rua da Amnistia Internacional Ler mais...
quarta-feira, agosto 16, 2006
Ajude os Libaneses!
Leia mais sobre a acção da OIKOS no Líbano .
Centrais Nucleares: Perigo neste Verão!
terça-feira, agosto 15, 2006
Líbano: guerra foi planeada entre EUA e Israel
Veja aqui uma entrevista com Seymour Hersh.
segunda-feira, agosto 14, 2006
O Planeta está com febre!
O Planeta está com febre!
Em Junho deste ano, a Academia das Ciências dos EUA publicou um estudo que diz que a temperatura da Terra verificada nos últimos 25 anos é, com grande grau de confiança, a mais alta verificada em qualquer período semelhante nos últimos 400 anos e, provavelmente, nos últimos 2000.
Relatório: sumário e muito breve .
Mesmo que algumas pessoas (por exemplo, Mitos Climáticos), incluindo cientistas (Impostura Científica), subsistam em negar a existência de alterações climáticas, ou que, a existirem, se devam, pelo menos em parte, à acção do Homem, a verdade é que, dada a natureza do problema e as suas muito prováveis consequências desastrosas , perante a dúvida deveria optar-se pela prudência e por se defender uma alteração da forma como nos relacionamos com o Ambiente. Afinal, não será de bom senso admitir que a libertação de CO2 para a atmosfera num período muito curto (cerca de 50 anos) resultante da queima de aproximadamente 50% do petróleo acumulado ao longo de milhões de anos mais a desflorestação resultante da agricultura e dos fogos tenha, de facto, um impacto sobre o clima?
É que este problema não é apenas uma discussão académica, pode ser, em última análise, uma questão de sobrevivência.
Ler mais...domingo, agosto 13, 2006
Conflito Israelo-Árabe: Resoluções da ONU
Ver ainda a entrevista à Sky News de George Galloway (membro do Parlamento Britânico, eleito pela Respect).
sexta-feira, agosto 11, 2006
Fogos florestais: catástrofe!
LÍBANO: A DESTRUIÇÃO DE UM PAÍS
sábado, agosto 05, 2006
Documentário online : a dependência do petróleo
PROTOCOLO DE ESGOTAMENTO DO PETRÓLEO: O LIVRO
quinta-feira, agosto 03, 2006
Energia Nuclear: uma análise multidisciplinar.
Paper 1 - An introduction to nuclear power – science, technology and UK policy context
Paper 2 - Reducing CO2 emissions - nuclear and the alternatives
Paper 3: Landscape, environment and community impacts of nuclear power
Paper 4 - The Economics of Nuclear Power
Paper 5: Waste and decommissioning
Paper 6: Safety and security
Paper 7: Public Perception and Community Issues
Paper 8: Uranium Resource Availability
"A Economia do Hidrogénio": uma miragem!
segunda-feira, julho 24, 2006
Finança Ética, exemplo da Noruega
domingo, julho 23, 2006
A Globalização Económica será desejável? É melhor pensar duas vezes!
sábado, julho 22, 2006
AMBIENTE VS ECONOMIA
segunda-feira, julho 17, 2006
NOVO AEROPORTO: MAIS UM PROJECTO DESASTROSO?
Este artigo e este outro parecem colocar bem o problema. A aviação comercial não poderá, portanto, crescer indefinidamente num contexto de esgotamento do petróleo, matéria-prima do querosene, daí que a construção de um grande novo aeroporto tenha que ser muito bem ponderada.
quinta-feira, julho 13, 2006
ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS E SEGURADORAS
DISTRIBUIÇÃO DAS RESERVAS DE PETRÓLEO
The world had 1.2 trillion barrels of proven oil reserves at the end of 2005, according to BP. If overall production continues at last year's rate, known oil will last for 41 years. But it will run out more slowly in some countries than in others. At today's extraction rate, Saudi Arabia's reserves, which account for more than a fifth of the world total, will last for 66 years.
PROTOCOLO SOBRE O ESGOTAMENTO DO PETRÓLEO; OIL DEPLETION PROTOCOL
WHEREAS the passage of history has recorded an increasing pace of change, such that the demand for energy has grown rapidly in parallel with the world population over the past two hundred years since the Industrial Revolution;
WHEREAS the energy supply required by the population has come mainly from coal and petroleum, such resources having been formed but rarely in the geological past and being inevitably subject to depletion;
WHEREAS oil provides ninety percent of transport fuel, is essential to trade, and plays a critical role in the agriculture needed to feed the expanding population;
WHEREAS oil is unevenly distributed on the Planet for well-understood geological reasons, with much being concentrated in five countries bordering the Persian Gulf;
WHEREAS all the major productive provinces of the World have been identified with the help of advanced technology and growing geological knowledge, it being now evident that discovery reached a peak in the 1960s, despite technological progress and a diligent search;
WHEREAS the past peak of discovery inevitably leads to a corresponding peak in production during the first decade of the 21st Century, assuming no radical decline in demand;
WHEREAS the onset of the decline of this critical resource affects all aspects of modern life, such having grave political and geopolitical implications;
WHEREAS it is expedient to plan an orderly transition to the new World environment of reduced energy supply, making early provisions to avoid the waste of energy, stimulate the entry of substitute energies, and extend the life of the remaining oil;
WHEREAS it is desirable to meet the challenges so arising in a co-operative and equitable manner, such to address related climate change concerns, economic and financial stability, and the threats of conflicts for access to critical resources.
NOW IT IS PROPOSED THAT
A convention of nations shall be called to consider the issue with a view to agreeing an Accord with the following objectives:
• to avoid profiteering from shortage, such that oil prices may remain in reasonable relationship with production cost;
• to allow poor countries to afford their imports;
• to avoid destabilizing financial flows arising from excessive oil prices;
• to encourage consumers to avoid waste;
• to stimulate the development of alternative energies.
Such an Accord shall have the following outline provisions:
• The world and every nation shall aim to reduce oil consumption by at least the world depletion rate.
• No country shall produce oil at above its present depletion rate.
• No country shall import at above the world depletion rate.
• The depletion rate is defined as annual production as a percent of what is left (reserves plus yet-to-find).
• The preceding provisions refer to regular conventional oil—which category excludes heavy oils with cut-off of 17.5 API, deepwater oil with a cut-off of 500 meters, polar oil, gas liquids from gas fields, tar sands, oil shale, oil from coal, biofuels such as ethanol, etc.
Detailed provisions shall cover the definition of the several categories of oil, exemptions and qualifications, and the scientific procedures for the estimation of Depletion Rate.
The signatory countries shall cooperate in providing information on their reserves, allowing full technical audit, such that the Depletion Rate may be accurately determined.
The signatory countries shall have the right to appeal their assessed Depletion Rate in the event of changed circumstances.
sábado, abril 22, 2006
ENERGIA NUCLEAR , OPÇÃO COM FUTURO?
Há um ponto prévio a ter em conta neste debate. Os recursos energéticos não são ilimitados e a sua utilização tem sempre alguma contrapartida. O recurso excessivo aos combustíveis fósseis está a conduzir às alterações climáticas, a energia nuclear produz resíduos que subsistem por milhares de anos, a construção de grandes barragens hidroeléctricas ou os biocombustíveis competem por terra arável com a produção alimentar, etc.
De facto, se não tomarmos consciência de que é necessário reduzir a intensidade energética e o consumo de recursos nas sociedades modernas, então todas as opções energéticas, incluindo a nuclear, serão porventura insuficientes para satisfazer a procura.
Neste contexto, os defensores da opção nuclear apresentam-na como uma alternativa segura, limpa e económica para responder às necessidades crescentes de energia nas próximas décadas.
Num estudo publicado em 2003 pelo MIT (1) intitulado “O Futuro da Energia Nuclear”, embora se defenda que a energia nuclear poderá contribuir para minorar o problema das emissões de GEE, também se diz que “Não encontrámos e, com base no conhecimento actual, não cremos ser realista esperar que venham a existir novas tecnologias de reactores e de ciclos de combustível que simultaneamente ultrapassem os problemas relativos ao custo, segurança, resíduos e proliferação”. Por exemplo, a opção tecnológica mais económica implica maiores riscos para a gestão dos resíduos a longo prazo.
A proliferação de resíduos acarreta um risco adicional, o do terrorismo internacional. Um relatório parlamentar britânico qualifica o risco de ataques terroristas “impressionante e alarmante”
Quanto à segurança, não parece haver dúvidas de que pouco evoluíu.
Do ponto de vista económico, tanto o estudo do MIT como o estudo da Shell sobre os cenários energéticos para 2050 (2) afirmam claramente que a energia nuclear não é competitiva com as fontes tradicionais num mercado liberalizado, ou seja, sem apoio estatal. É necessário ter em conta não apenas o investimento inicial, mas os custos de manutenção, os custos com o transporte, tratamento e armazenamento de resíduos, e ainda os custos com o desmantelamento ao fim de 40 a 60 anos. A energia nuclear seria competitiva apenas com uma internalização dos custos das emissões de CO2 que rondasse entre os 100-200 US$/tonelada (os valores actuais nas bolsas de transacção de carbono europeias rondam os 30 US$/tonelada). Esta circunstância, no entanto, também é válida para as fontes renováveis de geração de energia eléctrica, em que a eólica, por exemplo, já é competitiva com o gás natural, mesmo sem considerar a emissão de CO2.
O MIT afirma que melhorias nos custos da energia nuclear, embora plausíveis, não foram ainda provadas.
Uma qualidade atribuída ao nuclear, por oposição a algumas renováveis (a eólica, por exemplo) é a sua fiabilidade enquanto gerador de electricidade. O vento é instável e a energia eólica não é armazenável, ao passo que as centrais nucleares garantiriam um fluxo regular e fiável. No entanto, as necessidades de manutenção e a escassez de água (necessária para os reactores) em muitas regiões podem comprometer igualmente essa fiabilidade, como o provam as sete centrais permanentemente encerradas ao longo dos últimos dois anos em todo o mundo.
Finalmente, a questão da energia limpa e dos GEE. Como já vimos, a energia nuclear não é uma energia limpa. Os resíduos radioactivos representam um perigo permanente para a saúde pública ao longo de milhares de anos. Um destacado cientista britânico, baseado no relatório “Avoiding Dangerous Climate Change” (3), considera que uma concentração de 550 ppmv (4) (partes por milhão em volume) de CO2, que serve de base , por exemplo, para os cenários da Shell, acarretaria consequências catastróficas para os ecossistemas. A energia nuclear poderia contribuir para alguma redução na emissão de CO2, mas essa redução teria um impacto limitado (700 novos grandes reactores reduziriam em apenas 1/7 os GEE para estabilizar as emissões em 500 ppmv (5)) e a partir de certo limiar (que se prende com a mineração do urânio) essa vantagem poderia ser anulada por comparação com fontes de produção convencionais, como o gás natural(6). Por outro lado, estimativas oficiais prevêem um acréscimo de apenas 5% na produção de electricidade via nuclear até 2020 a nível mundial para um acréscimo de consumo que poderá ir até 75%. Até lá, pelo menos, outras respostas teriam que ser encontradas para o problema dos GEE.
É preciso sobretudo reduzir as emissões dos transportes e aí a energia nuclear nada adianta.
A conservação e eficiência energética têm que ser a principal aposta. A eficiência pode duplicar, simplesmente pela aplicação de tecnologias já existentes. Outros estudos sugerem uma melhoria por um factor de 4 ou mais. Sistemas de produção de energia eléctrica descentralizada, a antítese do nuclear, como a microgeração de energia (7) utilizando a eólica e o solar, entre outras, têm grande potencial e constituem já parte da estratégia energética, por exemlo, do Reino Unido. Os governos têm aqui um papel importante no sentido de estimular mudanças, através da I&D ou da fiscalidade.
Enfim, existem muitas opções bem mais sustentáveis que o nuclear. Por isso é importante promover o debate público e uma certa pedagogia quanto ao uso da energia.
4 actualmente rondam os 379 ppmv, com as consequências que já se notam
Artigo publicado originalmente no Jornal Esquerda nº 10, pág. 12 PDF
quarta-feira, março 01, 2006
O Dólar: alicerce do Império Americano
sábado, fevereiro 25, 2006
Poupança de Energia: sabia que....?
Sabia que os aparelhos que são deixados em "standby" nas nossas casas, ou seja, que não são completamente desligados, tais como televisores, computadores, carregadores de telemóveis ligados à tomada, HI-FI´s, leitores de DVD´s, etc, são responsáveis por cerca de 10% do consumo residencial de energia eléctrica?
Segundo este estudo conjunto da Agência Internacional de Energia (IEA) e da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico), organizações das quais Portugal faz parte, o consumo doméstico de energia eléctrica por aparelhos em "standby" é responsável, nos países membros da IEA, por uma média de 10% do total da procura residencial de energia eléctrica.
Os custos da Guerra do Iraque
Os custos económicos (despesas dos EUA, sem contar a destruição provocada à economia iraquiana) desta guerra imoral e selvagem, para além do sofrimento humano, são gigantescos, como se pode ver no seguinte "link":
OS CUSTOS DA GUERRA
A comparação com os recursos necessários para fins sociais ou de ajuda internacional aumenta ainda mais o escândalo que é esta guerra.
Estes custos são em primeira análise suportados pelos cidadãos norte-americanos, mas dada a hegemonia económica dos EUA no mundo, mais cedo ou mais tarde, todos nós acabaremos por pagar a factura, seja pela via da inflação, seja pela via de taxas de juro mais altas, ou de ambas!
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"A People´s History of the United States"
O autor é Howard Zinn.
www.peopleshistoryoftheus.com Ler mais...