quarta-feira, setembro 28, 2005

Mapa de Portugal do Séc. XXII ?


Será esta a nova configuração do país no início do Séc. XXII, devida ao aquecimento global?
Talvez esta simulação seja exagerada, talvez não. Mas é uma simulação que mostra como poderia ser o centro do território português no ano 2100 se o nível das águas do mar subisse. Será que podemos mesmo desvalorizar esta hipótese, sobretudo quando vemos que pouco ou quase nada está a ser feito para combater as alterações climáticas?
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terça-feira, setembro 27, 2005

A Suécia


Não existem sociedades perfeitas, é um facto. No entanto, algumas merecem especial atenção por aquilo que conseguem proporcionar aos seus cidadãos. A Suécia é certamente um desses casos. Embora não seja um país muito rico em termos do seu Produto Interno Bruto “per capita” traduzido em capacidade de poder de compra (20º lugar), figura no entanto na 6ª posição do Índice de Desenvolvimento Humano de 2005, publicado recentemente pelo Programa das Nacões Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Este índice tem em consideração, para além do tradicional PIB “per capita”, indicadores de saúde e educação, proporcionando assim um retrato mais equilibrado do nível de desenvolvimento de um país.

O que a situação da Suécia demonstra é que mais desenvolvimento social, um maior bem-estar não se obtém apenas e só com mais rendimento. A Suécia constitui também um modelo que tem incomodado os adeptos de um excessivo liberalismo económico, traduzido no chamado pensamento único do “Consenso de Washington”.
Este artigo de um jornalista americano é uma descrição interessante da sociedade sueca, por oposição à sociedade americana, símbolo do mercado livre.
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sexta-feira, setembro 09, 2005

O Petróleo, outra vez!



Pode parecer que o autor deste blog está obcecado com o petróleo, mas a verdade é que este tema está longe de ser uma matéria que deva preocupar apenas economistas ou engenheiros. O seguinte artigo , sobre o livro cuja capa aparece aqui ao lado, é bem revelador disso mesmo.

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quarta-feira, setembro 07, 2005

Os pés de barro da "Única Super Potência”

Como dizia ontem na “Sky News” o ex-governador do Estado de Nova Iorque, Mario Cuomo, a reacção das autoridades americanas à catástrofe provocada pelo furacão Katrina revela o profundo desprezo da actual liderança nos EUA em relação aos deveres de Governo, ao dever de zelar pela segurança dos seus cidadãos, enfim, pelo dever de promover uma sociedade mais justa e equilibrada. Isto advém de uma ideologia ultra-liberal, tocando as raias da insanidade, que acredita ou diz acreditar que tudo, em última análise, pode ser resolvido pelo mercado. Na realidade, a ideologia encobre apenas a tentativa da apropriação por uma minoria dos recursos que deveriam ser geridos pelo Estado para o bem geral da comunidade. Exemplos desta prática não faltam, desde a utilização de mercenários na guerra do Iraque à tentativa de privatização total da Segurança Social, passando pela redução de impostos para os ricos. Há uma notável contradição com o discurso securitário a propósito da "guerra contra o terrorismo". Gastam-se milhares de milhões de dólares para se "proteger" os americanos dos terroristas, mas descuram-se os avisos sobre ameaças bem reais como aquela que agora se concretizou em Nova Orleães. Uma questão pode então levantar-se; não será o discurso securitário sobre o terrorismo apenas um bom pretexto para alcançar o tal objectivo da apropriação de recursos públicos por um grupo minoritário, nomeadamente através do reforço de verbas do orçamento para as indústrias de defesa e afins?
Por outro lado, o Presidente americano parece-se cada vez mais, num certo sentido, com uma espécie de "Ayatollah" do Ocidente. Mais do que governar, apela constantemente à compaixão e à oração; uma das primeiras coisas que disse quando se anunciava o desastre foi para que se rezasse pelas vítimas. O Presidente Pastor! Felizmente, o unanimismo e a reverência em torno da figura do Presidente parece estar a ceder.
A consequência de tudo isto, no entanto, é uma progressiva decadência da dita super potência. Sob a aparência de riqueza e incontestado domínio tecnológico, irrompe, para espanto de muitos, a miséria e a violência geralmente esquecidas pelos “media”. De repente, todos se apercebem de que, afinal, a linha entre a barbárie e a civilização é muito ténue e que o Estado tem um papel decisivo e insubstituível. Aliás, a classificação dos EUA em 10º lugar no Índice de Desenvolvimento Humano, medida mais abrangente do bem estar que inclui indicadores como a saúde e a educação, apesar de ter um dos maiores PIB "per capita", é também reveladora da crescente polarização da sociedade americana.
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terça-feira, setembro 06, 2005

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segunda-feira, setembro 05, 2005

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domingo, setembro 04, 2005

Portugal ajuda EUA com 2% das reservas petrolíferas

É curioso que um país como o nosso, onde o preço da gasolina já aumentou mais de 25% só este ano, contribua para que o maior consumidor de gasolina do mundo (consome mais de 50% da produção mundial de gasolina!!!) prossiga o esbanjamento de energia. Apesar do desastre no Golfo, os EUA têm petróleo mais que suficiente para as suas necessidades vitais. Se calhar deviam era habituar-se a usarem menos o automóvel. Estamos a falar de um país onde o galão (3.785 litros) custa, em média, menos de três dólares, o que é considerado muito caro. Ou seja, os americanos pagam 63 cêntimos por litro, quando por cá já vai em 1.27 €uros! E em breve pagaremos muito mais! Precisamente devido ao aumento da procura dos EUA no mercado mundial. Ler mais...

quinta-feira, setembro 01, 2005

Corrupção e Desenvolvimento

A corrupção é um forte entrave ao desenvolvimento. O economista do Banco Mundial Daniel Kaufmann no artigo "Dez mitos sobre governação e corrupção" diz que, por exemplo, Portugal poderia atingir os níveis de rendimento da Finlândia se houvesse uma estratégia de combate à corrupção:

"We estimate that a country that improves its governance from a relatively low level to an average level could almost triple the income per capita of its population in the long term, and similarly reduce infant mortality and illiteracy".

Ou seja, a longo prazo, um combate eficaz à corrupção e a melhoria da qualidade da governação em geral poderia conduzir a um aumento de quase o triplo no rendimento "per capita". Significativo! Ler mais...