O Grupo Indiano Tata, lançou um novo carro do povo, o Nano, que por menos de 2000€, ficará acessível à crescente classe média indiana, num país com cerca de mil milhões de habitantes, e de outros países em desenvolvimento. Logo surgiu a preocupação fundada, a começar por um indiano, o director do IPCC, Rajendra Pachauri (que diz estar a ter pesadelos sobre este assunto), com o impacto adicional que terá sobre as emissões de gases com efeito de estufa (e, logo, sobre as alterações climáticas) esta nova opção de mobilidade disponível a milhões de pessoas. No entanto, como é muito bem dito aqui, há uma grande dose de hipocrisia por parte de muitos no mundo ocidental, porventura mais relacionada com a competição que provém desta zona do mundo e que a cegueira arrogante de muitos desprezava, do que com a genuína preocupação com as alterações climáticas. Muitos europeus, nomeadamente os dirigentes e as elites, têm que se ir habituando à ideia de que há mais mundo lá fora do que aquele a que estavam habituados a considerar.
Esta do New York Times e esta do WP são de rir, vindo do país donde vem, ao que se diz, o mais rico, tecnologicamente avançado país do mundo, onde o desprezo pelo transporte público é generalizado!
De qualquer modo, a avaliar sobretudo pelo artigo do Washington Post, o Nano poderá ter o condão de fazer os americanos perceberem que há aqui um problema muito sério e que para ter solução exige compromissos e uma postura ética.
Esta do New York Times e esta do WP são de rir, vindo do país donde vem, ao que se diz, o mais rico, tecnologicamente avançado país do mundo, onde o desprezo pelo transporte público é generalizado!
De qualquer modo, a avaliar sobretudo pelo artigo do Washington Post, o Nano poderá ter o condão de fazer os americanos perceberem que há aqui um problema muito sério e que para ter solução exige compromissos e uma postura ética.
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