O jornal "The Independent", em artigo recente, chamava a atenção para a possibilidade da Terra poder estar em perigo eminente em virtude das Alterações Climáticas. Isto porque, segundo um artigo científico publicado por seis eminentes cientistas na "Philosophical Transactions of the Royal Society A" da Academia Real das Ciências do Reino Unido, a subida do nível das águas pode vir a ser de vários metros ainda este século. O estudo, liderado por James Hansen, director do Goddard Institute (NASA), critica o IPCC (organismo das Nações Unidas que avalia as Alterações Climáticas) por subestimar ("apenas" 40 cm durante este século) o potencial do degelo na Gronelândia e Antárctida:
pág. 25:«The imminent peril is initiation of dynamical and thermodynamical processes on the West Antarctic and Greenland ice sheets that produce a situation out of humanity’s control, such that devastating sea-level rise will inevitably occur.
With GHGs continuing to increase, the planetary energy imbalance provides ample energy to melt ice corresponding to several metres of sea level per century (Hansen et al. 2005b).»
Diz ainda que dispomos de pouco tempo, para tomarmos medidas draconianas para redução das emissões de CO2 e outros gases com efeito de estufa:
pág. 26:
As incertezas sobre este processo não nos devem iludir quanto ao caminho a seguir, até porque com os actuais e programados consumos energéticos à escala global (crescimento da China, Índia, etc.), não restam dúvidas, é apenas uma questão de tempo:
«Present knowledge does not permit accurate specification of the dangerous level of human-made GHGs. However, it is much lower than has commonly been assumed. If we have not already passed the dangerous level, the energy infrastructure in place ensures that we will pass it within several decades»
pág. 26:
« The best chance for averting ice sheet disintegration seems to be intense simultaneous efforts to reduce both CO2 emissions and non-CO2 climate forcings. As mentioned above, there are multiple benefits from such actions. However,even with such actions, it is probable that the dangerous level of atmospheric GHGs will be passed, at least temporarily [...]»
As incertezas sobre este processo não nos devem iludir quanto ao caminho a seguir, até porque com os actuais e programados consumos energéticos à escala global (crescimento da China, Índia, etc.), não restam dúvidas, é apenas uma questão de tempo:
«Present knowledge does not permit accurate specification of the dangerous level of human-made GHGs. However, it is much lower than has commonly been assumed. If we have not already passed the dangerous level, the energy infrastructure in place ensures that we will pass it within several decades»
Sem comentários:
Enviar um comentário