Não existem sociedades perfeitas, é um facto. No entanto, algumas merecem especial atenção por aquilo que conseguem proporcionar aos seus cidadãos. A Suécia é certamente um desses casos. Embora não seja um país muito rico em termos do seu Produto Interno Bruto “per capita” traduzido em capacidade de poder de compra (20º lugar), figura no entanto na 6ª posição do Índice de Desenvolvimento Humano de 2005, publicado recentemente pelo Programa das Nacões Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). Este índice tem em consideração, para além do tradicional PIB “per capita”, indicadores de saúde e educação, proporcionando assim um retrato mais equilibrado do nível de desenvolvimento de um país.
O que a situação da Suécia demonstra é que mais desenvolvimento social, um maior bem-estar não se obtém apenas e só com mais rendimento. A Suécia constitui também um modelo que tem incomodado os adeptos de um excessivo liberalismo económico, traduzido no chamado pensamento único do “Consenso de Washington”.
Este artigo de um jornalista americano é uma descrição interessante da sociedade sueca, por oposição à sociedade americana, símbolo do mercado livre.
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